subtil e inebrianteQuinta da Boavista Vinha do Ujo
Terroir
Localizada perto do Pinhão, na margem direita do Douro, a Quinta da Boavista é dona de uma vista espetacular sobre o rio. Trata-se de uma das propriedades mais icónicas da região demarcada conhecida, não só pela sua ligação histórica ao Barão de Forrester, mas também pelos seus 36 hectares de vinhas de alta qualidade. Da Vinha do Ujo saem testemunhos de décadas e décadas de trabalho em prol da expressão carismática de um terroir único.
Castas
A Vinha do Ujo foi plantada em 1930, em patamares horizontais pré-filoxéricos, sendo o solo suportado por pequenos muros de xisto. As suas mais de 25 castas traduzem uma diversidade só possível de encontrar em vinhas tão antigas. Cimentadas em pequenos socalcos expostos a Norte, entre altitudes que variam dos 180 aos 210 metros, são tratadas ano após ano pelas mãos experientes de quem vive o Douro dia após dia.
Vinificação
Na Quinta da Boavista, para garantir a preservação das características da casta e o controlo total do processo produtivo, recorremos à vindima manual e à escolha manual de cachos, seguidos de um desengace e suave esmagamento dos bagos.
A fermentação das uvas decorre em barricas novas de madeira francesa de 500 litros. Após um período de maceração, o vinho resultante continua o seu estágio durante 16 meses em barricas de 225 litros também de carvalho francês. Todos os vinhos são vedados com cortiça natural. Não sendo filtrados nem estabilizados pelo frio, podem dar origem a um precipitado com a idade.
A cor rubi intensa prepara-nos o nariz para as diversas camadas de fruta vermelha envoltas em impressões de floresta e subtis notas de tinta da china. Altivo e sedutor, na boca revela-se ainda mais intrigante, com uma sucosidade interminável que a cada travo vai revelando as diferentes hierarquias da fruta e especiaria. Um vinho que nos arrebata pela elegância e vibrante graciosidade.
Ideal para acompanhar pratos de carnes vermelhas, de caça ou queijo.
95
/100 Pts
(…)[2017 Vinha do Ujo] simply coats the palate with lush fruit and velvety texture. Its finesse and precision make it seem very impressive. As with the rest, the tannins are surprisingly ripe here, making this easy to drink right now. (…).
92+
/100 Pts
The 2016 Vinha do Ujo Vinhas Velhas (Quinta da Boavista) is a single-vineyard field blend from very old vines, roughly centenarian. It was aged for 20 months in two-thirds new French barriques and comes in at 13.7% alcohol. Not quite as flavorful as the Oratório, this has more power and penetration and a steelier demeanor. Not a fat, fleshy or particularly ripe wine, this has a certain intellectual air to it, but its beautiful and long finish is gripping. This has to show some development, flavor and complexity as it ages, and it should in time, but it is a bit more backward and less expressive than its Oratório sibling just now. Let’s be a little conservative for the moment.
18,5
/20 Pts
O ambiente aromático traz-nos um tinto [Vinha do Ujo 2016] ainda um pouco fechado, a mostrar uma austeridade séria que nos dá também ideia sobre a longevidade do vinho. Especiado e balsâmico, excelente textura de boca, a acidez viva dá-lhe especial frescura. Um tinto muito aprimorado, com final longo e elegante, um Douro de primeira linha.
90
/100 Pts
This is fresh and intense with a spicy, woody edge to the sweet blackberry and black cherry fruit. It’s rounded with some oxidative hints, and juicy cherry fruit on the finish. (…)
95
/100 Pts
The 2015 Vinha do Ujo Vinhas Velhas (Quinta da Boavista) is a single-vineyard field blend from very old vines (around 90 years, but also, says the winery, including some over 100 years in age). It was aged for 20 months in French oak and comes in at 13.7% alcohol. More intense than its 2015 Oratorio sibling, this also has its fair share of stuffing and a long finish. It is tightly wound, precise and focused, with mid-palate finesse. A bit less rustic than its 2014 counterpart, this still doesn’t seem to lack power in any way; the tannins are just a little riper. It is still far too tight to drink anytime soon. A few years of cellaring will also let it pull in the oak. A few more will let it develop some complexity. Come back around 2022 or so for a better chance of enjoying the fine fruit flavor and more harmony. That won’t likely be its
peak. When this settles down, it might well be entitled to an uptick in score.
18
/20 Pts
Um pouco mais aberto de cor do que o seu “irmão” do Oratório [2015], fruta de grande pureza no aroma, com menos concentração e maior exposição das qualidades que tem. Grande elegância na prova de boca, com taninos de filigrana a sustentarem aqui um tinto de raro requinte. Um Douro de grande nível.